Na noite de todas as superstições

Na noite de todas as superstições
A tabuadas de castigo se olham lições
Vão-se doze passas, não se vão as noções
Erguemos os copos, deixemos sermões

Passam badaladas, festejam comunhões
Entornam licores, rezam-se aspirações
A música terminando com ricas menções
E ao novo coelho se rogam felicitações

Mas no dia seguinte, surgem trovões
Rasgam os céus, retumbam discussões
Abala-se o mundo a titãs anfitriões
Olho com curiosidade novas aspirações

É que o céu quando rompe expande imediações
À fortuna imediata somem-se aptidões
Desprendamo-nos das jaulas que são opressões
Alerta vermelho de auspicias repercussões

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