Zéfiro
Aprecio o silêncio e descanso da mente
Não é toda uma quadra, é breve momento
E logo que escrevo, termina fatalmente
este mutismo total, e me ouço finalmente
Conjuro a voz celeste e o seu eco natural
A soada hermética de um tempo ancestral
Hora da coruja é-me remanso espiritual
E relembro quem sou, fonte de ser plural
Marcho sob o gris da chuva que cai
Estendo-me à água que a orbe atrai
Umbrela uso como bengala de pai
Zéfiro recebo e daqui já não sai
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