As ruas desertas de Páscoa pagã
Desperto mais tarde, passou-se a manhã
Os cortejos de sol despem-me a lã
Transmitem-se os cânticos por Covilhã.
Sinta-se o quente, 5 de abril amanhã
Consumo o júbilo, minha brisa irmã
Champagne e Porto não é mimo satã
Brindo aos céus; a ti, minha guardiã.
14:14 de simbologia anciã
Transpire-se o mal de toda a vida vã
Sozinho me sento, sou meu próprio clã
Mas cuido não ser pedante titã.
Reencho o cálice. Foram-se as rimas.
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