Nós conhecemos pessoas e coisas e arte. E isso repara-nos o coração de algo que antes o partiu. Assim que todos os pedaços se voltam a juntar, separados por pequenas fendas do passado, são essas mesmas pessoas e coisas e arte que nos voltam a estilhaçar: a suspender a alma e sugar o espírito. Mas também são elas, ou outras, que, seguidamente, nos dão vida e reparam o vazio, apenas para que o vazio seja trazido novamente. É um nascer e morrer constante, até que perecemos de vez. É um processo, é um ciclo sem fim. O que dita se as pessoas e coisas e arte são boas é o tempo e a fase em que surgem ou desaparecem da nossa vida - se quando estamos partidos ou inteiros. 

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