Cobre-se o céu de cinzento
Em palete de cor alaranjada
Sopra, mais forte, o vento
Brisa de Julho derrotada.

Solta-se, do cimo, um rugido
Abre-se ao meio; um clarão.
Esconde-se o bicho e amigo
Relembro o bom da solidão.

Escurece num ápice lento
O fresco irrompe pela casa
Tempestade é fim de tormento
Bater de voo sem asa.

O dia desperta cedo
O sol, brilhante, voltou.
A nuvem ludibriou todos
O fim ainda não chegou.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Uma ode em três partes

Isto não é uma pub

O apagão