Medo do Nada
Estou desconcertado
Não se passa nada
Vou dormir, que o mundo passa
Estou deprimido
Habito em inação
Vou dormir, que o mundo passa
Estou insatisfeito
Nada me acontece
Vou dormir, que o mundo passa
Tenho fome
É constante e não sacia
Vou dormir, que o mundo passa
Estou inquieto
Em inatividade
Vou dormir, que o mundo passa
Quero viver
Mas não me deixam
Vou dormir, que o mundo passa
Não é cansaço
Nem a isso tenho direito
Vou dormir, que o mundo passa
Não sei o que vem
Não sei o que está
Vou dormir, que o mundo passa
Quero tudo
Mas não o consigo
Vou dormir, que o mundo passa
Tenho vontades
Não tenho rotina
Vou dormir, que o mundo passa
Habita-me tudo
Mas estou oco
Vou dormir, que a vida passa.
Não se passa nada
Vou dormir, que o mundo passa
Estou deprimido
Habito em inação
Vou dormir, que o mundo passa
Estou insatisfeito
Nada me acontece
Vou dormir, que o mundo passa
Tenho fome
É constante e não sacia
Vou dormir, que o mundo passa
Estou inquieto
Em inatividade
Vou dormir, que o mundo passa
Quero viver
Mas não me deixam
Vou dormir, que o mundo passa
Não é cansaço
Nem a isso tenho direito
Vou dormir, que o mundo passa
Não sei o que vem
Não sei o que está
Vou dormir, que o mundo passa
Quero tudo
Mas não o consigo
Vou dormir, que o mundo passa
Tenho vontades
Não tenho rotina
Vou dormir, que o mundo passa
Habita-me tudo
Mas estou oco
Vou dormir, que a vida passa.
E faz-se um grito, preso, sufocado e abafado na garganta... Que não sai, não ecoa, mas consegue ser mais estridente do que os que são projetados com toda a força!
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