Escrevo e registo um pouco de mim, deixando um rasto à medida que caminho. Olho para trás e vejo as minhas pegadas em cada letra, numa praia que é o livro. Atribuo muito de mim ao que faço, porque nada mais sou eu do que o que realizo. Mas tudo parece ser tão efémero, deixar parte minha em algo tão frágil, irrelevante, facilmente esquecido e substituído. Nada é mais paradoxal que um texto, que nasce e morre no seu momento de criação e assim se imortaliza. Um pouco como nós.

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