Pensar
Se eu penso?
Só o facto de me questionar se penso ou não penso, mostra que penso, porque acabei de levantar uma questão. Tenho uma dúvida e, mesmo que não tenha uma resposta, o facto de me questionar mostra que penso - ao contrário de saber, sei o que não sei, logo, sei.
Há várias expressões que ficaram conhecidas para a história e uma delas é a famosa citação de Descartes - 'penso, logo existo'. Ora, essa expressão ficou conhecida pela maneira como foi dita porque podia, por exemplo, ter sido 'existo, logo penso', mas nem tudo o que existe pensa. Nem tudo é racional.
Li, algures, alguém que disse que ''só o facto de distinguir o bem do mal, mostra que penso. Porque isso é o fundamento da condição humana - distinguir o bem do mal''. Ora, uma parte de mim não está de acordo com esse fundamento porque, inicialmente, nós não conseguimos distinguir o bem do mal. Não temos a capacidade de chegar a uma conclusão por nós próprios porque o nosso pensamento ainda é muito abstracto. São as pessoas à nossa volta que nos impõem, em parte, esses conceitos.
No inicio da nossa vida, nós somos o que querem que nós sejamos. Dizem-nos ideias em que acabamos por acreditar porque ainda não temos um pensamento concreto - que demora a surgir. Só mais tarde é que pensamos e chegamos a uma conclusão fixa e válida.
Comecei a escrever este texto porque perguntei a algumas pessoas se sabiam pensar e elas responderam todas que sim embora nenhuma tenha sabido responder 'porquê' e ao 'como'. Mas, se eu não consigo dar uma resposta válida para estas questões, porque é que pergunto às pessoas se conseguem? Agora no final desta reflexão é que compreendi que, se eu escrevi isto tudo, eu sei pensar.
Só o facto de me questionar se penso ou não penso, mostra que penso, porque acabei de levantar uma questão. Tenho uma dúvida e, mesmo que não tenha uma resposta, o facto de me questionar mostra que penso - ao contrário de saber, sei o que não sei, logo, sei.
Há várias expressões que ficaram conhecidas para a história e uma delas é a famosa citação de Descartes - 'penso, logo existo'. Ora, essa expressão ficou conhecida pela maneira como foi dita porque podia, por exemplo, ter sido 'existo, logo penso', mas nem tudo o que existe pensa. Nem tudo é racional.
Li, algures, alguém que disse que ''só o facto de distinguir o bem do mal, mostra que penso. Porque isso é o fundamento da condição humana - distinguir o bem do mal''. Ora, uma parte de mim não está de acordo com esse fundamento porque, inicialmente, nós não conseguimos distinguir o bem do mal. Não temos a capacidade de chegar a uma conclusão por nós próprios porque o nosso pensamento ainda é muito abstracto. São as pessoas à nossa volta que nos impõem, em parte, esses conceitos.
No inicio da nossa vida, nós somos o que querem que nós sejamos. Dizem-nos ideias em que acabamos por acreditar porque ainda não temos um pensamento concreto - que demora a surgir. Só mais tarde é que pensamos e chegamos a uma conclusão fixa e válida.
Comecei a escrever este texto porque perguntei a algumas pessoas se sabiam pensar e elas responderam todas que sim embora nenhuma tenha sabido responder 'porquê' e ao 'como'. Mas, se eu não consigo dar uma resposta válida para estas questões, porque é que pergunto às pessoas se conseguem? Agora no final desta reflexão é que compreendi que, se eu escrevi isto tudo, eu sei pensar.
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