Templo de Ouro
Caminhei carregando a minha pequena e leve mochila às costas. Cumprimentei a Natureza no inicio do bosque verde e esta respondeu-me com uma bela brisa - o som dos pássaros a cantarolar e alguns insetos a voar. O cheiro dos eucaliptos espalhava-se por toda a entrada do bosque. O som dos meus passos a pisar alguns galhos das árvores era semelhante ao som da lenha a ser queimada pelo fogo. O pôr do sol já se formava lá ao fundo, iluminando o meu caminho majestoso em direção à árvore que me esperava. O chão que pisava era dourado por causa da forte luz do sol que ameaçava apagar-se a qualquer instante.
A minha grande sombra estava estendida pelo chão, tapando algumas plantas e folhas do sol. Escolhi a árvore. Melhor dizendo, a árvore escolheu-me a mim e sentei-me com as costas pousadas no seu tronco frio e sombrio. Olhei para tudo o que me rodeava e prestei atenção ao mais pequeno pormenor e, após poucos minutos, fechei os olhos e vi tudo de olhos fechado.
Tirei da mochila a grande pena castanha e espetei-a na terra mole ao meu lado. Era uma pena que já tinha há algum tempo e que me foi oferecida com muito carinho. Toquei com as mãos na terra fria que me suportava e continuei a ver tudo com os olhos sempre fechados. Brisas tocaram-me na cara e as folhas das árvores dançavam. acompanhando o vento.
Tudo era um só.
A minha grande sombra estava estendida pelo chão, tapando algumas plantas e folhas do sol. Escolhi a árvore. Melhor dizendo, a árvore escolheu-me a mim e sentei-me com as costas pousadas no seu tronco frio e sombrio. Olhei para tudo o que me rodeava e prestei atenção ao mais pequeno pormenor e, após poucos minutos, fechei os olhos e vi tudo de olhos fechado.
Tirei da mochila a grande pena castanha e espetei-a na terra mole ao meu lado. Era uma pena que já tinha há algum tempo e que me foi oferecida com muito carinho. Toquei com as mãos na terra fria que me suportava e continuei a ver tudo com os olhos sempre fechados. Brisas tocaram-me na cara e as folhas das árvores dançavam. acompanhando o vento.
Tudo era um só.
Acordei do meu sonho acordado e a pena ainda se encontrava espetada ao meu lado. Sentia-me fresco, vivo e como novo. Peguei suavemente na pena com as duas mãos, mas a brisa que passou segundos depois não a quis levar. Ofereci, então, a pena à árvore e voltei a espetá-la à frente do seu tronco largo.
Deixei o templo de ouro e estava de volta ao mundo humano.
Sem comentários mesmo.... Bonito
ResponderEliminarObrigado! A fotografia que aparece a seguir ao texto fui eu que a tirei logo no momento só para mostrar o chão mas não é a arvore do texto.
ResponderEliminarEsta muito fixe essa foto. Transmite muito sobre esse texto... :)
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