Renascer
Tinha muita vontade de sentir o cheiro das plantas, dos olivais e das roseiras perto de minha casa. Tentei convencer a minha mãe a deixar-me ir para o bosque e, depois de muita insistência da minha parte, lá fui eu.
Entrei na floresta, passei pelas plantas que pareciam não ter fim e, finalmente, cheguei ao meu adorado sitio - é, mais ou menos, no meio do bosque. Onde o por do sol bate nos troncos e nas folhas das árvores gastas pelo inicio do Outono. Peguei no amuleto que levo sempre comigo e amarrei-o firmemente, como se se tratasse da única coisa que me faz sentir bem.
Caminhei para a frente e para trás com o amuleto sempre protegido na palma da minha mão. Optei por não fazer o percurso habitual e tentei apenas apreciar. Senti o cheiro das plantas, a badalada dos pássaros em meu redor, senti o respirar da Natureza, os mosquitos a dançar e zumbir em redor dos meus ouvidos e o som dos meus passos a pisar as folhas amarelas e castanhas que tinham caído. Dava um passo e o silêncio nascia. Mas eu não o sentia como um silêncio profundo - eu sentia a magia do silêncio, o som do silêncio, o silêncio da natureza; uma melodia. Abstraí-me de tudo que estava à minha volta e concentrei-me no nada. Continuei andar em direção a uma grande árvore e, por causa do som dos meus passos, saiu uma manada de pombas brancas, castanhas e cinzentas. Aves, antes invisíveis, que voavam em todas as direções. Não piaram, sequer... parecia que queriam manter o mesmo silencio magico que estava no ar. O som das asas a bater foi desaparecendo e tudo ficou calmo.
Mas algo aconteceu que me despertou. Atrás de mim, pareceu-me ouvir um lobo a correr e a rugir. Assustado, virei-me olhei. Nada mais havia que eu, sozinho num bosque. Totem... Eu e a Natureza. Caminhei um pouco mais até parar para apreciar tudo. Toda esta magia foi interrompida pelos cães que ladravam para lá das cercas dos vizinhos - parecia que não tinham gostado muito da minha presença. E lá fui eu, de amuleto agarrado à palma da mão, para casa.
Entrei na floresta, passei pelas plantas que pareciam não ter fim e, finalmente, cheguei ao meu adorado sitio - é, mais ou menos, no meio do bosque. Onde o por do sol bate nos troncos e nas folhas das árvores gastas pelo inicio do Outono. Peguei no amuleto que levo sempre comigo e amarrei-o firmemente, como se se tratasse da única coisa que me faz sentir bem.
Caminhei para a frente e para trás com o amuleto sempre protegido na palma da minha mão. Optei por não fazer o percurso habitual e tentei apenas apreciar. Senti o cheiro das plantas, a badalada dos pássaros em meu redor, senti o respirar da Natureza, os mosquitos a dançar e zumbir em redor dos meus ouvidos e o som dos meus passos a pisar as folhas amarelas e castanhas que tinham caído. Dava um passo e o silêncio nascia. Mas eu não o sentia como um silêncio profundo - eu sentia a magia do silêncio, o som do silêncio, o silêncio da natureza; uma melodia. Abstraí-me de tudo que estava à minha volta e concentrei-me no nada. Continuei andar em direção a uma grande árvore e, por causa do som dos meus passos, saiu uma manada de pombas brancas, castanhas e cinzentas. Aves, antes invisíveis, que voavam em todas as direções. Não piaram, sequer... parecia que queriam manter o mesmo silencio magico que estava no ar. O som das asas a bater foi desaparecendo e tudo ficou calmo.
Mas algo aconteceu que me despertou. Atrás de mim, pareceu-me ouvir um lobo a correr e a rugir. Assustado, virei-me olhei. Nada mais havia que eu, sozinho num bosque. Totem... Eu e a Natureza. Caminhei um pouco mais até parar para apreciar tudo. Toda esta magia foi interrompida pelos cães que ladravam para lá das cercas dos vizinhos - parecia que não tinham gostado muito da minha presença. E lá fui eu, de amuleto agarrado à palma da mão, para casa.
Eu digo waaaaw! Muito poucos sabem apreciar e ver a natureza tal como tu... E digo mais a descrição é tão viva e tensa que pareceu-me que que eu estive lá naquele bosque magico... E isso quer dizer que és um bom escritor... Tens talento sim senhor!
ResponderEliminarGrande abraço :)